Uma exposição interativa em que fotografias de um mesmo lugar em épocas diferentes são projetadas e descobertas a partir do movimento da silhueta do participante em contato com a obra, que vai continuamente, revelando as imagens sobrepostas.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”][vc_column_text]Palimpsestos são pergaminhos nos quais se apagou o primeiro registro escrito para o reaproveitamento por outro texto. Nestes pergaminhos, havia uma escrita sucessiva de textos a partir da raspagem do anterior, entretanto, não era possível apagar totalmente os caracteres antigos, que muitas vezes, se mantinham visíveis e ainda possíveis de serem recuperados.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”][vc_column_text]A utilização de fotos antigas e atuais de um mesmo lugar, de ruas, praças e prédios, permite a visualização de casarões antigos, símbolos de outra época que são “apagados” constantemente para dar lugar a uma nova paisagem, uma outra arquitetura e organização da cidade, através da refuncionalização do local, como sua transformação em um estacionamento rotativo.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”][vc_text_separator title=”PRÊMIOS E MONTAGENS”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”]- Corredor Cultural de Juiz de Fora. Museu Ferroviário. Juiz de Fora | MG | Brasil. 2015
- Continuum – 5º Festival de Arte e Tecnologia do Recife. Unidade Cultural dos Correios. Recife | PE | Brasil. 2014
- Prêmio: Lei de incentivo à cultura “Lei Murilo Mendes 2010”. Exposição no Centro Cultural Murilo Mendes – CCBM | Juiz de Fora | MG | Brasil. 2012
- 2º Seminário Internacional de Gestão Cultural – Espaços Culturais. Centro Cultural CentoeQuatro | Belo Horizonte | MG | Brasil. 2010
- Exposição Coletiva Itinerante “Geografia Imaginárias – Subjetividades Mediadas”. Museu da Eletricidade | Cataguases | MG | Brasil. 2010
Há um silêncio implícito nesse ambiente, um peso sustentado por cabos de aço, e portas e janelas arrancadas de seus locais de origem. São partes isoladas de um organismo que já foi vivo, outrora preenchido pelas relações de quem o frequentou. Testemunhas de sua própria dissolvição, essas janelas se dependuram na galeria, em silêncio.
Site Oficial
O Continuum – Festival de Arte e Tecnologia do Recife realiza este ano sua 5ª edição. O Festival propõe uma interface de experimentação entre arte e tecnologia em múltiplas plataformas e linguagens, com obras que convergem estéticas artísticas com aparato tecnológico.
Zona de Obras
Por quinta edición consecutiva, el encuentro que une conceptualmente al arte con la tecnología vuelve a abrir sus puertas en la ciudad de Recife. Este año, el tema escogido es la memoria, en todas sus formas posibles…
.agradecimento especial.
CARÚ RESENDE
.produção.
[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner]
Esta mostra não se baseia em saudosismos, para o tempo não há pausas, porém, por muitas vezes na história a máquina do progresso foi usada como escudo e argumento para diversas barbáries contra tudo o que esteve em seu caminho. Aos dicionários, a ideia de preservação parece ser o antônimo de desenvolvimento, ledo engano!
ACESSA.com
Bem na Foto – por Juliano Nery
http://www.acessa.com/e-necessaria-bastante-prudencia-com-as-antigas-construcoes-de-jf/
ARCHDAILY
Exposição interativa
http://www.archdaily.com.br/br/01-44311/exposicao-interativa-palimpsesto-juiz-de-fora-mg
JF em Foco
A cidade reescrita e revista: fotografia e tecnologia
http://jfemfoco.blogspot.com.br/2012/04/cidade-reescrita-e-revista-fotografia-e.html
Tribuna de Minas
Mostra interativa de fotos compara JF hoje e ontem.
http://www.tribunademinas.com.br/mostra-interativa-de-fotos-compara-jf-hoje-e-ontem/
Correio do Brasil
Mostra interativa revela transformações urbanas
Portal PFJ
Prefeitura de Juiz de Fora – Funalfa
http://www.pjf.mg.gov.br/noticias/imprimir_noticia.php?idnoticia=34104
Equipe e Agradecimentos
Proponente do projeto
Direção geral
Identidade visual
Rafaella Lima
Direção de Produção
Fotografia
Luiz Cláudio Santana
Projeto Arquitetônico
Eduardo Rosseti
Programação artística
Gustavo Neri
Luíza Costa
Ilustrações
Oswaldo Lioi
Consultoria artística
Bruno Abadias
Gulherme “Visconde”
Edição das entrevistas
Equipe e Agradecimentos
Guia expositivo
Flávio Abreu
Contação de histórias
Yuri Resende
André Nogueira
Leka Fernandes
Igor Schafer
Bruno Abadias
Luiz Cláudio Santana
Ingrid Haratani
Alberto Carvalho
Isabela Atanasio
Débora Reis
Assistentes Cenotécnicos
Marcelo Lemos
Marcos Kopschitz
Ramon Brandão
Maria Martins
Depoimentos
Equipe e Agradecimentos
www.mariadoresguardo.blogspot.com.br
Fotos antigas
Ramon Brandão
Apoio artístico: Objetos de cena
Elizete Menegat
Marcos Kopschitz
Yussef Campos
Mesa de debates
Fábrica do Futuro
Suporte Técnico
Agradecimentos Especiais
a todos os amigos que contribuíram de diversas maneiras para que esse projeto pudesse ser realizado.
Esta mostra não se baseia em saudosismos, para o tempo não há pausas, porém, por muitas vezes na história a máquina do progresso foi usada como escudo e argumento para diversas barbáries contra tudo o que esteve em seu caminho. Aos dicionários, a ideia de preservação parece ser o antônimo de desenvolvimento, ledo engano![/vc_column_text]
MAIS QUE SOMENTE PASSADO
Da terra do memorialista Pedro Nava, provém o jovem vídeo-artista Rafael Carvalho. Recém chegado a Belo Horizonte, cidade rememorada na obra do escritor-conterrâneo. SKI, pseudônimo do vídeo-artista, inicia-se na capital mineira com seu trabalho Memórias (apenas) Visuais. Provavelmente algumas das imagens mostradas por ele permearam a retina e o imaginário de Nava e compõem as belas páginas de Beira-Mar. Mais do que um baú de concretos, a obra do jovem juizforano não pretende prantear o que jaz, apesar da impávida e inegável beleza da arquitetura de outrora. O que me agrada em seu trabalho, é que o artista não se perde em meio aos algoritmos, ao fetichismo do uso excessivo da tecnologia em diálogo com a arte. Recria em imagens e solicita aos gestos dos observadores o mergulho à memória. “Ninguém esquece coisa nenhuma”, diria o Poeta Bissexto.
A anamnese sensorial promovida pela interação com a obra é seminal para despertar no público muito mais do que a comparabilidade entre “ontens” e “hojes”. À guisa de Baudelaire, flaneuriamos pelos construtos e destroços de tempos idos, repensando o que fomos, o que somos e o que objetamos a ser. A kinese do nosso corpo em frente à obra, debulha a imagem art noveau, eclética, art decó, modernista e transfiguram-nas em sua grande maioria em espigões que ferem a memória da paisagem e os nossos fóveos sentimentos. Com o seu singelo, porém nada simplório trabalho, Rafael Ski nos desperta que a cada instante fabricamos memórias, não apenas visuais e através da sobreposição temporal desconstrutora questiona a fugacidade hodierna do tempo-demolidor que engendra “ruínas” sobre arquiteturas que já se encontra num passado remoto, junto às primeiras frases deste texto…
.por Bruno Abadias
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”][vc_raw_html]JTNDaWZyYW1lJTIwc3JjJTNEJTIyJTJGJTJGcGxheWVyLnZpbWVvLmNvbSUyRnZpZGVvJTJGMTYxNjg5NzElM0Z0aXRsZSUzRDAlMjZhbXAlM0Jwb3J0cmFpdCUzRDAlMjZhbXAlM0Jjb2xvciUzRGZmZmZmZiUyMiUyMHdpZHRoJTNEJTIyNTAwJTIyJTIwaGVpZ2h0JTNEJTIyMjUwJTIyJTIwZnJhbWVib3JkZXIlM0QlMjIwJTIyJTIwd2Via2l0YWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTIwbW96YWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTIwYWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTNFJTNDJTJGaWZyYW1lJTNF[/vc_raw_html]Belo Horizonte / MG / Brasil. 2010.
.Alberto Cezar de Carvalho .Rafaella Pereira de Lima .Cesar Piva
.Bruno Abadias .Gabriel Bilig .Italo Bacci .Cláudio Santos[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”]
Fotografias de um mesmo lugar em épocas diferenciadas são descobertas a partir do movimento da silhueta do participante. Memórias (apenas) Visuais traz um diálogo sobre os antigos casarões e fábricas, símbolos da modernidade de uma outra época, que foram demolidos para dar lugar a uma nova arquitetura urbana, mais rápida, reta e fria.
O objetivo não é resgatar e manter o passado intocado, é mostrar como se dá a construção e mudança do espaço urbano e como ele é ocupado de formas diferenciadas de acordo com a necessidade de modernização.
Essa descoberta é feita através da projeção de duas fotos sobrepostas de um mesmo lugar em épocas diferentes. Ao passar em frente à projeção, a silhueta do participante é desenhada na tela e revela a imagem que estava encoberta.
De tempos em tempos haverá a substituição das fotos, possibilitando um aumento no raio de percepção do público. Um exemplo de fotografias a serem usadas é a transformação de um casarão do início do século XX em sua nova ocupação: um estacionamento.
[/vc_column_text][vc_row_inner text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ width=”1/1″][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ width=”1/1″][vc_column_text]AGRADECIMENTOS.Alberto Cezar de Carvalho .Rafaella Pereira de Lima .Cesar Piva[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default”][vc_raw_html]JTNDaWZyYW1lJTIwc3JjJTNEJTIyJTJGJTJGcGxheWVyLnZpbWVvLmNvbSUyRnZpZGVvJTJGMTMxMzUyMDAlM0Z0aXRsZSUzRDAlMjZhbXAlM0Jwb3J0cmFpdCUzRDAlMjZhbXAlM0Jjb2xvciUzRGZmZmZmZiUyMiUyMHdpZHRoJTNEJTIyNTAwJTIyJTIwaGVpZ2h0JTNEJTIyMzMxJTIyJTIwZnJhbWVib3JkZXIlM0QlMjIwJTIyJTIwd2Via2l0YWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTIwbW96YWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTIwYWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTNFJTNDJTJGaWZyYW1lJTNF[/vc_raw_html][vc_column_text]
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integrando o 2º Festival Ver e Fazer Filmes. Cataguases / MG / Brasil. 2010